quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Em menos de 90 dias eleitores esquecem em quem votou e não cobram de políticos.

Salvador, terceira maior capital do país, com 2.710.968 milhões de habitantes segundo o IBGE, tem seis candidatos à prefeitura. Para o cargo público de vereador, 1.308 pessoas se candidataram a uma vaga na Câmara Municipal, mas de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas 1.177 deles estão aptos a participar do pleito.
Diante das opções, o eleitor tem a tarefa de avaliar e escolher o político que melhor atenda as suas expectativas. O que o cientista político Joviniano Carvalho Neto alerta é que o eleitor não costuma lembrar em quem votou nas últimas eleições, principalmente se o candidato escolhido não ganhar. "Muitos acham que perderam o voto e não acompanham por esse motivo.
Uma frase que eu usava sempre com os meus alunos é 'quem só vota já perdeu o voto. Perdeu de vista, não sabe o que foi feito com ele'. Política se faz antes, durante e depois das eleições”, alerta o especialista, que é professor de Ciências Políticas da Universidade Federal da Bahia (Ufba). "Além de conhecer a proposta dos candidatos, é importante para o cidadão acompanhar os projetos dele durante a gestão caso seja eleito", completa.
Para o especialista, o político deve prestar contas à população, mas a sociedade também deve cobrar dele informações sobre as ações realizadas. “É como se o eleitor passasse uma procuração para ele [o político eleito] para representá-lo”, ensina o especialista.
Os candidatos a cargos como presidente, governador e prefeito são mais lembrados. Candidatos a deputados e vereador são vistos como menos importantes pela população em geral. Muitos eleitores decidem o voto na última hora e não têm vínculo maior com o candidato.
Se ele não for eleito, a possibilidade do cidadão esquecer o voto aumenta", afirmou o especialista. O aparente desinteresse dos cidadãos com o voto é relativo, pondera o cientista político. Para ele, isso depende também do grau de participação do eleitor no processo político. "Os militantes têm interesse em participar do processo político. O interesse de cada um depende do grau de participação e influência do meio em que a pessoa se encontra e da percepção da sua própria influência nesse ambiente.
Se o cidadão acha que o voto dele não tem importância, vota sem interessse", afirma Neto.Fonte: Ainda Hoje Notícia.

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