
A Prefeitura de São Paulo terá de esperar alguns anos para receber os milhões de dólares das contas das off shores Macdoel Trust e Latin Invest que estão na Ilha de Jersey, no Reino Unido. A última esperança de reaver de forma rápida o dinheiro público supostamente desviado pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PP) era o acordo entre a defesa do deputado em Nova York e o promotor Adam S. Kaufmann, de Manhattan.Pelo acordo, Maluf abriria mão de US$ 13 milhões dos US$ 22 milhões bloqueados administrativamente em Jersey. A negociação se arrastou por quase um ano, mas Maluf desistiu na última hora porque seu filho, Flávio, poderia ficar à mercê do Ministério Público brasileiro.
Ao todo, o Ministério Público de São Paulo e a Prefeitura estimam que Maluf e sua família manteriam ativos avaliados em US$ 160 milhões em Jersey – cerca de US$ 100 milhões em ações da Eucatex e o restante em dinheiro nas contas bancárias das offshores. No Brasil, o MPE também obteve o bloqueio judicial dos valores em Jersey.
Esse dinheiro só entrou no acordo porque parte dele passou pela conta Chanani, no Safra National Bank of New York. A irregularidade na transferência do dinheiro para a conta – 15 remessas feitas por Maluf – levou a promotoria de Nova York a pedir a prisão do deputado. Ele teve o nome incluído no alerta vermelho, o índex dos criminosos mais procurados pela Interpol no mundo, onde até recentemente o deputado tinha a companhia do terrorista Osama Bin Laden. Foi para sair dessa lista e poder viajar para Paris e Veneza sem correr risco de parar na cadeia que Maluf resolveu tentar o acordo. Em troca, confessaria um delito de menor gravidade – falsificação de registro contábil. Informações do Estado de São Paulo.
0 comentários:
Postar um comentário
Muito obrigado, seu comentário é muito importante para nós. Pois no nosso blog você tem voz.